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13 de fev. de 2013

Polêmica que envolve religião...


Então... Esses dias tenho lido muita coisa no Facebook, posts e discussões dos meus amigos acerca de religião, fé, e pessoas ligadas à religião. Por isso achei legal fazer este post, e perguntar a vocês o que acham... Quero mesmo ouvir a opinião de todos, quero saber o que está acontecendo, por que de repente parece que os seres humanos ao invés de se unir em nome de Deus, estão se dividindo... Enfim...

Os primeiros posts foram pertinentes à entrevista de Marília Gabriela com o tal Silas Malafaia... Eu nem sabia quem era esse sujeito antes de ser cutucada e intrigada por vários posts à respeito. Antes de iniciar qualquer discussão acerca de religião, acho bom que eu deixe alguns pontos claros, à meu respeito mesmo. Sou cristã. Leio a Bíblia não como um livro de lei, e sim como a história do povo hebreu. Não sou fanática pelos ensinamentos dela, por que acho que ainda não tenho consciência suficiente para entender completamente o que está escrito lá. Não obstante a isso, sou um ser humano - pecador - cristão. Não me acho responsável por julgar ninguém, ou dizer o que é ou não é certo. Não tenho grandes preconceitos. Também não tenho a pretensão de dizer que sou completamente liberta deles. Alguns eu carrego bem dentro de mim. Acredito que todo ser humano é obra de Deus... Brancos, amarelos, vermelhos, negros, hetero e homossexuais. E em assim sendo, não sou eu quem vai dizer o que eles devem ou não fazer. Deus não veio a mim e nem me escolheu para fazer a faxina na Terra por ele. Não tenho este conhecimento todo. Bem na verdade, nem posso afirmar com certeza que a Bíblia é mesmo a palavra de Deus. A única certeza que tenho é que ele existe, por que eu acordo todos os dias pela manhã e as coisas estão onde devem estar. Pra mim isto é divino. 


Apresentação feita, eis como resolvi escrever este post. Um amigo escreveu no Facebook que pretendia denunciar o perfil desse Malafaia, por que se sentia ofendido com o que ele chama de 'apologia à violência' contra os homossexuais. E pedia que todos fizessem denúncias também, para que o Facebook banisse o pastor. Eu não denunciei, e me justifiquei dizendo que o tal homem tem o direito de se expressar sem sofrer represálias, assim como eu o faço aqui, no meu blog. E que não ia denunciá-lo, a não ser que as ações dele causassem real prejuízo à alguém. Deu-se aí um debate de argumentos, muito bacana, visto que meu amigo é muito inteligente. E eu fiz questão de ler tudo. Finalmente, em dúvida, resolvi procurar a tal entrevista do pastor no youtube, e a assisti. Sinceramente, não ouvi da boca dele nenhuma palavra que correspondesse a incitação de violência nenhuma. Ele, como pastor, tem todo o direito de dizer que na igreja dele certas coisas não se aceitam. E cabe a cada um de nós determinar se quer seguir a fé dele ou não... Fiquei mais determinada a não denunciá-lo, apesar de todos os argumentos do meu amigo. 

Respondo a todo esse furor sobre as declarações do Malafaia assim: se seu filho joga um vídeo game violento, você o chama de assassino??? Você o pune como se ele fosse um assassino? Pois é, na minha concepção ao denunciar o Malafaia no Facebook, estaríamos fazendo exatamente isso: fomentando algo que na verdade não existe. Meu amigo falou sobre Hitler, que também só discursava, no início, e sobre as novas leis na Europa depois dele, para evitar que outro ser humano influenciasse desta forma um grupo de pessoas, e falou das nossas leis que tangem o racismo, que ofensa tem que ser criminalizada em qualquer situação. E eu argumentei dizendo que não concordo com esta lei pra começo de conversa, por que acho que ela mais segrega do que une, nos torna diferentes uns dos outros, quando somos, na verdade, iguais. E que eu acho que se há pessoas que seguem Malafaia, acreditam no que ele fala e colocam em prática, o problema do Brasil não é ele... E sim a ignorância da população...  Foi mais ou menos isso. Meu amigo escreveu vários bons argumentos, mas não vou copiá-los todos aqui. Esperançosamente ele verá meu post, e nos iluminará com a sabedoria dele aqui também. 

Enfim... Este foi o primeiro 'incidente' envolvendo liberdade, fé, religião... O segundo veio com um comentário do meu primo, que, desculpem, vou postar aqui sem dar o nome, pra vocês saberem do que se trata...

"É tão desagradável e chato ver as pessoas postando coisas sobre Deus, fé, "pregando a palavra de Deus", ou até mesmo curtindo coisas do gênero, sendo que está escancarado tamanha hipocrisia! De cara vemos pré/pre conceito e discriminação! Lembre-se q o q importa é o que vc pratica e não o q vc posta!"

E a este post seguiram-se respostas inteligentes em sua maioria, argumentos contra e a favor, e alguns menos iluminados... Vou me explicar. Em algum momento ele atacou a religião de alguém? Não ao meu entender. Aqui ele faz um desabafo à hipocrisia do ser humano, apenas. E se pergunta se a fé não é a capacidade acreditar em Deus, independente do templo que você frequenta  Foi o que eu entendi... O que veio depois disso acabou misturando as bolas. Posts sobre a diferença entre líderes religiosos.

Este é o post!

E aí eu já discordo... E eis minha resposta:

"Mas é aí que as coisas se confundem. Em atacando o líder de uma religião, em detrimento do de outra, a gente deixa claro que a birra é sim em relação a uma religião, e não ao caráter do ser humano em geral. Edir Macedo está rico sim, por que seus fiéis acreditam no pagamento do dízimo. Esta é a crença deles... Alguns dão o dízimo e também são bons cristãos. Ajudam os pobres, participam de obras humanitárias. Outros, pagam o dízimo, e saem da igreja achando que pagaram o lotezinho no céu. E aí saem pecando e sendo soberbos... mas esta é uma falha humana, e não da religião. Nem todo evangélico é ruim, nem todo líder evangélico é picareta... E eu nem sei se o que este aí faz é picaretagem... Ele esconde de alguém que enriqueceu às custas dos fiéis... Há algum fiel dele reclamando??? Não vamos cair no mesmo erro que os Evangélicos ignorantes caem. Não é sobre religião. É sobre a podridão humana."

Enfim... Estas foram as considerações dos últimos dias, mais ou menos. Como a mim me parece ser esta uma discussão mais moral e de cunho humanitário do que sobre religião, pra começar, acredito que seja um bom tópico pra ser pensado e discutido. Será que, em nome de Deus, não acabamos nós mesmos, e não só os muçulmanos e judeus, nos atacando, e nos separando uns dos outros? E para que?









JulyN 

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